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DEBB11
(R$ MM)
O DEBB11 é o primeiro ETF de crédito privado do Brasil. Com uma carteira altamente alocada, o DEBB11 replica o Índice Teva Debêntures DI e oferece acesso simples e diversificado à classe de ativos com liquidez de bolsa e baixo custo.
O que é o DEBB11?
O DEBB11 é um ETF (exchange traded fund) que tem como objetivo replicar o desempenho do Índice Teva Debêntures DI. Trata-se do primeiro ETF de crédito privado do Brasil, com uma carteira composta por debêntures das mais diversas empresas.
Por ser formado por títulos de dívida, ele é considerado um ETF de renda fixa. Ou seja, assim como Tesouro Selic, o DEBB11 é um tipo de investimento que, embora esteja sujeito a variação de preço, têm retornos que podem ser previstos pelo investidor com mais facilidade.
Nesse sentido, difere-se de ações na medida em que há menor risco, uma vez que se trata de uma classe de ativos com menos volatilidade.
Adicionalmente, o fato de o DEBB11 ser um ETF proporciona uma série de vantagens em relação aos fundos de crédito tradicionais, como maior alocação da carteira em debêntures e taxas menores.
O DEBB11 pode ser resumido como um fundo listado, aberto, com baixo spread, que busca selecionar as debêntures mais líquidas do mercado, com remuneração DI + taxa.
Como o índice de referência é calculado?
O Índice Teva Debêntures DI busca medir o retorno de um investimento por meio de uma carteira teórica composta por debêntures com remuneração DI + Spread e Letras Financeiras do Tesouro (LFTs). A carteira é rebalanceada mensalmente e ponderada pelo valor de mercado das debêntures que atendam aos critérios de elegibilidade.
São elegíveis debêntures com valor de emissão superior a R$ 300 milhões, com volume mensal de negociação no mercado secundário igual ou superior a R$ 10 milhões em cada um dos dois meses anteriores ao rebalanceamento e 40% dos dias com negociação em cada um dos dois meses anteriores ao rebalanceamento.
Além disso, são elegíveis apenas as debêntures com no mínimo 410 dias corridos e no máximo 3.650 dias corridos até a data de vencimento.
Para cada debênture é atribuído um peso proporcional ao seu valor de mercado, com um limite agregado de 4,5% por emissor em cada rebalanceamento.
O peso total na carteira é de 90% para debêntures e de 10% para LFTs em cada rebalanceamento.
Confira a metodologia completa do índice neste link.
DEBB11 vs outros ETFs de renda fixa
Atualmente existem outros 11 ETFs de renda fixa listados na B3. São eles: NTNS11, LFTS11, PACB11, IMAB11, IB5M11, IMBB11, B5P211, IRFM11, B5MB11, BDAP11 e FIXA11.
No entanto, o DEBB11 é o único ETF de crédito privado. Enquanto os demais ETFs investem em títulos públicos, como LTNs e LFTs, o DEBB11 investe em títulos corporativos, as debêntures.
Ticker | Categoria | Subcategoria |
DEBB11 | Crédito Privado | Debêntures DI |
LFTS11 | Pós Fixado | LFTs |
NTNS11 | Pós Fixado | NTN-Bs com prazo de até 4 anos |
PACB11 | Pós Fixado | NTN-Bs com prazo de mínimo de 20 anos |
B5P211 | Pós Fixado | NTN-Bs com prazo de até 5 anos |
IMAB11 | Pós Fixado | NTN-Bs |
IRFM11 | Pós Fixado | LTNs e NTN-Fs |
FIXA11 | Pós Fixado | Pré fixados com prazo entre 2,5 e 3 anos |
IMBB11 | Pós Fixado | NTN-Bs |
IB5M11 | Pós Fixado | NTN-Bs com prazo maior do que 5 anos |
B5MB11 | Pós Fixado | NTN-Bs com prazo maior do que 5 anos |
BDAP11 | Pós Fixado | LFTs |
A vantagem desse tipo de título em comparação com os públicos são os retornos: as debêntures na carteira do DEBB11 têm remuneração do tipo DI + Spread, ou seja, superaram os retornos do DI na janela mais extensa do backtest (2 de maio de 2016 até 31 de julho de 2024).
Cotação do Índice Teva Debênture DI vs benchmark desde maio de 2016 até agosto de 2024 (base 100)
Outro fator que explica o maior retorno das debêntures em comparação com os títulos públicos é o risco.
Títulos públicos não possuem risco de crédito de empresas, uma vez que são emitidos pelo governo. Esses títulos carregam apenas o risco de crédito soberano do país, o qual é consideravelmente menor que outros ativos de renda fixa.
Uma debênture é um título de dívida emitido por empresas, usado para captar recursos no mercado financeiro. Diferentemente das ações, as debêntures não conferem participação acionária, mas sim um direito de crédito, ou seja, o investidor empresta dinheiro à empresa em troca de uma remuneração periódica, geralmente na forma de juros. Ao final do prazo estipulado, a empresa devolve o valor principal ao debenturista.
Portanto, visto que são títulos corporativos emitidos por empresas, há uma chance de a empresa não conseguir cumprir com suas obrigações financeiras, ou entrar em falência. Nesse caso, o debenturista do título não seria pago, o que poderia prejudicar a performance do fundo.
Para compensar essa possibilidade de inadimplência por parte das empresas, os debenturistas recebem um prêmio de risco mais elevando, tornando os retornos das debêntures mais altos.
No entanto, apesar da existência desse risco, seus possíveis danos são mitigados por conta da diversificação: no último rebalanceamento o índice contou com mais de 283 ativos, de forma que, mesmo que uma empresa específica dê calote, a presença de títulos de outras empresas na carteira faz com que o retorno do índice não seja tão afetado.
DEBB11 vs Fundos ativos de Crédito Privado
Além do DEBB11, que é um fundo de gestão passiva listado em bolsa que investe em debêntures, existem também os fundos de crédito privado de gestão ativa, que são fechados e seguem o modelo tradicional de fundos de investimento. Ou seja, há um gestor profissional responsável por selecionar e acompanhar quais ativo farão parte da carteira do fundo.
As diferenças entre o DEBB11 e esses fundos de crédito privado são as mesmas existentes entre um ETF e um fundo de gestão ativa: transparência, custos, praticidade, tributação, etc. Enquanto os fundos ativos de debêntures giram sua carteira conforme vontade do gestor e não são tão transparentes para o investidor, o DEBB11 sempre irá seguir seu índice de referência, e, portanto, conta com bastante transparência. O investidor sempre pode saber, diariamente, quais debêntures fazem parte do fundo em que ele está investindo.
Outra vantagem clara do DEBB11 são os custos: por ser um fundo indexado, a gestão é bem mais simples e, portanto, há uma taxa de administração mais baixa. Essa taxa para o DEBB11 é de apenas 0,6% ao ano, enquanto a de fundos ativos costuma ser maior do que 1,0%. Pode não parecer muita coisa aos olhos do investidor casual, mas é um percentual que faz bastante diferença, especialmente no longo prazo.
Além disso, o DEBB11 oferece a vantagem de basket negotiation, permitindo 90% de alocação em mais de 280 ativos enquanto oferece liquidez D+1 com spreads baixos. Essa operação seria altamente custosa no mercado convencional de debêntures. Adicionalmente, visto que o DEBB11 é um ETF, a negociação do fundo é listada e aberta, tornando a precificação dos ativos mais transparente e justa.
Por fim, um grande diferencial do DEBB11 em relação a outros fundos de crédito é a questão da tributação diferenciada. Além do DEBB11 ser enquadrado com IR de 15%, ETFs de crédito não cobram taxa de performance e não têm incidência de come-cotas.
Carteira do índice
Atualmente (carteira de 02/08/2024) o Índice Teva Debêntures DI conta com 283 ativos de 152 emissores em seu portfólio, permitindo que o investidor invista em títulos corporativos de forma diversificada através de um único ETF. Os 5 emissores de maior peso são Rede Dor São Luiz (4,5%), Localiza Rent a Car (4,5%), Nova Transportadora do Sudeste (3,6%), Cosan (2,9%) e Hapvida Participações e Investimentos (2,9%).
Vale a pena comprar DEBB11?
De acordo com as teorias de portfólio mais aceitas da atualidade, investidores devem compor sua carteira com renda variável e renda fixa. Assim sendo, o DEBB11 pode ser uma das opções para compor uma parcela da alocação em renda fixa, especialmente considerando seu resultado superior ao DI durante o período de backtest, baixos spreads e liquidez D+1.
Devido ao alto preço dos ativos, à dificuldade de diversificação e aos spreads elevados na compra e venda, investir em debêntures não é algo trivial, e poucas pessoas o fazem. O DEBB11 é uma alternativa que facilita a vida do investidor: permite que ele tenha exposição às debêntures de forma muito diversificada e simples, através de uma única operação na bolsa de valores. Através desse ETF, é possível investir a partir de aproximadamente R$ 13,00 em uma carteira diversificada, e com liquidez em bolsa.
Rentabilidade
Retornos Mensais
Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano | |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2024 | 0,8% | 3,3% | -0,6% | 0,6% | 1,0% | 0,9% | 1,1% | 1,1% | 0,9% | 0,3% | 9,9% | ||
DI | 1,0% | 0,8% | 0,8% | 0,9% | 0,8% | 0,8% | 0,9% | 0,9% | 0,8% | 0,2% | 8,3% | ||
% DI | 81,4% | 407,1% | 71,7% | 123,2% | 119,0% | 119,5% | 123,7% | 109,1% | 149,5% | 119,6% | |||
2023 | 1,0% | -0,6% | 0,7% | 0,7% | 2,4% | 0,4% | 1,5% | 1,8% | 1,3% | 1,1% | 1,3% | 0,6% | 12,9% |
DI | 1,2% | 0,9% | 1,2% | 0,9% | 1,1% | 1,1% | 1,1% | 1,1% | 1,0% | 1,0% | 0,9% | 0,9% | 13,1% |
% DI | 87,0% | 63,0% | 80,0% | 211,0% | 33,2% | 140,7% | 161,1% | 132,1% | 110,4% | 137,0% | 68,0% | 98,9% | |
2022 | 0,1% | 1,2% | 1,1% | 1,4% | 1,1% | 1,2% | 1,0% | 7,3% | |||||
DI | 0,1% | 1,0% | 1,2% | 1,1% | 1,0% | 1,0% | 1,1% | 6,7% | |||||
% DI | 101,6% | 115,5% | 92,7% | 127,2% | 103,5% | 121,1% | 96,4% | 109,2% |
O retorno do benchmark é relativo ao período de negociação do ativo de forma a torná-los comparáveis.
Carteira
Ativos | % do PL | Gráfico |
---|---|---|
LFT 01/09/2027 | 8,89% | |
Outros | 4,01% | |
BTEL12 | 2,06% | |
TBSP11 | 1,89% | |
NTSD26 | 1,43% | |
NTSD36 | 1,39% | |
RDORB7 | 1,26% | |
CELG12 | 1,23% | |
HAPV13 | 1,18% | |
PASS12 | 1,17% |
Métricas de Risco/Retorno
No ano | 12 meses | Últimos 3 anos | |
---|---|---|---|
Desvio Padrão | 5,30% | 4,76% | - |
Índice Sharpe | 0,42 | 0,40 | - |
Retorno | 9,88% | 12,85% | - |
Max. Drawdown | -2,84% |
Data Max. Drawdown | 06/07/2023 |
Tempo de recuperação (dias) | 54 |
Spread entre o preço de fechamento e o valor patrimonial da cota
Drawdown
Evolução do PL
Número de Cotistas
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