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BMMT11
(R$ MM)
O BMMT11 é um ETF de ações brasileiras com estratégia fatorial de momentum. O fundo é o primeiro desta categoria no Brasil e segue o desempenho do índice Morningstar Brazil Target Momentum. A estratégia de momentum é uma abordagem de investimento que se baseia na teoria de que os ativos que têm desempenhado bem recentemente tendem a manter um bom desempenho no futuro, sendo assim, o índice observa a rentabilidade passada das ações brasileiras e seleciona os 30 ativos de melhor desempenho para a composição do portfólio. Este índice é ponderado igualmente, o que significa que cada empresa incluída no índice tem o mesmo peso na composição total do índice.
Conheça o BMMT11
No dia 14/02/2023 o Bradesco Asset lançou na B3 o BMMT11, um ETF de ações brasileiras com estratégia fatorial de momentum. Conheça mais detalhes e características do fundo.
BMMT11 vale a pena?
Antes de saber se o BMMT11 vale a pena é importante entender as características do fundo e se ele se encaixa com seu perfil de risco e expectativas com os investimentos.
O que é o fator momentum?
A estratégia de momentum é uma abordagem de investimento que se baseia na teoria de que os ativos que têm desempenhado bem recentemente tendem a manter um bom desempenho no futuro. A ideia por trás da estratégia de momentum é de que os ativos ganham um “impulso”, o que pode indicar seu desempenho futuro.
Na prática, a estratégia de momentum geralmente envolve a compra de ativos que têm apresentado um desempenho positivo ao longo dos últimos meses ou anos e/ou a venda de ativos que têm apresentado um desempenho negativo.
Mas como é feita a seleção dos ativos pelo BMMT11?
Como o índice é construído?
O índice Brazil Target Momentum Index é um índice que seleciona as 30 companhias com maior fator de momentum (WAFFR score). O score é calculado de acordo com os critérios abaixo:
- Variação de preço entre a máximo dos últimos 12 meses e a data de rebalanceamento -15%;
- Variação de preço nos últimos 9 meses - 15%
- Variação de preço nos últimos 3 meses -15%
- Estimativa do Earning per Shares (Lucro por ação) dos últimos 3 meses - 15%
- Surpresa de ganhos do último período fiscal – 10%
- Retorno sobre o patrimônio (ROE) - 20%
Além do score, o índice também conta com critérios de liquidez. Para ser elegível ao índice, o ativo precisa ser líquido o suficiente para que um fundo de $100mm não demore mais do que cinco dias para montar a posição, considerando 20% da negociação média diária do ativo no último mês.
Por fim, selecionam-se os 30 ativos de maior score WAFFR, respeitando um limite de exposição setorial de7,5% por setor, de acordo com a classificação da Morningstar Global Equity Classification Structure.
Os ativos selecionados são ponderados com a metodologia Equally Weighted, ou seja, o patrimônio do fundo é distribuído igualmente entre os ativos que compõem a carteira.
O rebalanceamento acontece trimestralmente, nos meses de março, junho, setembro e dezembro.
Então, vale a pena investir no BMMT11?
O BMMT11 é uma novidade no mercado brasileiro pois é o primeiro ETF com a estratégia de momentum da bolsa. Apesar disso, alguns é importante prestar atenção em alguns pontos que podem atrapalhar o investidor:
O primeiro ponto diz respeito a metodologia do índice de referência. De acordo com os documentos, o índice é ponderado de forma que todos os ativos possuam o mesmo peso nas datas de rebalanceamentos. Isso pode distorce a bastante a seleção de ativos, que apesar de serem selecionados levando em conta fatores de momentum, têm seu peso nivelado da mesma forma na carteira.
Quando todos os ativos têm pesos iguais, também pode ser perigoso caso ativos menos líquidos ingressem na carteira do índice. Vale notar que a metodologia tenta endereçar este risco, aplicando um critério de elegibilidade que impede que o gestor demande mais de 5 dias para montar uma posição. Acontece que 5 dias é muito tempo quando se trata de investimentos e o gestor pode descolar o resultado do fundo do desempenho do índice. Consequentemente, a previsibilidade e transparência, típica dos ETFs, acaba prejudicada.
Outro fator importante a ser analisado é sobre a periodicidade de rebalanceamento. Idealmente estratégias de momentum devem seguir a tendencia mais recente possível do desempenho do ativo. Com rebalanceamentos trimestrais a seleção das ações que irão compor o portfólio pode acabar desatualizada em relação ao desempenho mais recente do papel.
Um último ponto de atenção para o investidor é sobre a quantidade de ativos que compõem o portfólio. De acordo com a metodologia, o índice seleciona os 30 ativos com mais momentum. Mas é preciso prestar atenção a isso, pois 30 ativos hoje podem parecer um número razoável, mas daqui alguns anos, não necessariamente.
Suponha, por exemplo, que o Brasil passe por uma crise e boa parte das empresas deixem de ser listadas em bolsa, de modo que apenas 100 companhias mantenham seu capital aberto. Nesse cenário, selecionar 30 ativos representaria comprar algo próximo de 30% das empresas, o que não faz sentido para essa estratégia. O mesmo ocorre no cenário inverso, daqui alguns anos, 30 ativos podem representar uma fatia muito pequena da bolsa, impedindo que o investidor tenha acesso a bons ativos.
Conclusão
O BMMT11 pode ser uma boa opção de fundo para investidores que buscam ter exposição ao fator de momentum. Por ser listado em bolsa, é um instrumento bastante prático e acessível aos investidores. Fora que apresenta um custo bastante competitivo (0,3% ao ano) quando comparado com fundos de gestão ativa.
Porém, como qualquer investimento, é preciso avaliar se a estratégia de investimento reflete o objetivo do investidor, prestando atenção nos detalhes da metodologia que é a estratégia de investimento do fundo.
Rentabilidade
Retornos Mensais
Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano | |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2024 | -1,9% | 1,3% | 0,6% | -3,5% | -3,2% | 3,3% | 2,9% | 6,7% | -1,9% | -0,3% | 3,6% | ||
IBOV | -4,8% | 1,0% | -0,7% | -1,7% | -3,0% | 1,5% | 3,0% | 6,5% | -3,1% | 0,2% | -1,6% | ||
Dif. | 2,9% | 0,3% | 1,3% | -1,8% | -0,2% | 1,8% | -0,1% | 0,2% | 1,1% | -0,4% | 5,2% | ||
2023 | -3,0% | -3,7% | 2,2% | 1,2% | 9,6% | 1,7% | -5,2% | 0,3% | -4,6% | 10,5% | 7,3% | 16,1% | |
IBOV | -2,7% | -2,9% | 2,5% | 3,7% | 9,0% | 3,3% | -5,1% | 0,7% | -2,9% | 12,5% | 5,4% | 24,4% | |
Dif. | -0,3% | -0,8% | -0,3% | -2,5% | 0,6% | -1,5% | -0,1% | -0,4% | -1,6% | -2,0% | 1,9% | -8,3% |
O retorno do benchmark é relativo ao período de negociação do ativo de forma a torná-los comparáveis.
Carteira
Ativos | % do PL | Gráfico |
---|---|---|
CMIN3 | 3,76% | |
STBP3 | 3,71% | |
VALE3 | 3,67% | |
DXCO3 | 3,62% | |
PSSA3 | 3,53% | |
POMO4 | 3,41% | |
PRIO3 | 3,39% | |
WEGE3 | 3,39% | |
LREN3 | 3,32% | |
BRFS3 | 3,29% |
Métricas de Risco/Retorno
No ano | 12 meses | Últimos 3 anos | |
---|---|---|---|
Desvio Padrão | 11,57% | 12,63% | - |
Índice Sharpe | -0,52 | 0,69 | - |
Retorno | 3,62% | 19,59% | - |
Max. Drawdown | -10,64% |
Data Max. Drawdown | 23/03/2023 |
Tempo de recuperação (dias) | 78 |
Spread entre o preço de fechamento e o valor patrimonial da cota
Drawdown
Evolução do PL
Número de Cotistas
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