Por que olhar além do Ibovespa?
Quando o noticiário estampa “máxima histórica” na bolsa, a dúvida vem no ato: entro agora ou espero a correção? Essa é, talvez, a pergunta mais recorrente em investimentos — e, paradoxalmente, uma das que menos agregam valor ao investidor no longo prazo. O motivo não é intuitivo: tentar adivinhar o topo e/ou o fundo é um jogo de baixa probabilidade e alto custo de arrependimento; ficar investido em estratégias bem construídas costuma ser, estatisticamente, uma abordagem superior.
Mas há outra nuance que nem sempre aparece nas conversas de corredor: quando falamos de “investir em bolsa”, pensamos quase automaticamente no Ibovespa. É natural — ele é o índice mais famoso —, só que não é a única lente para ver a renda variável no Brasil. Existem diversos índices amplos, setoriais, de governança e índices de dividendos, como, por exemplo, o IDIV, seguido pelo ETF DIVO11.
O Ibovespa é um indicador amplo de liquidez da bolsa brasileira e, sim, é útil como termômetro de humor. Mas não é o sinônimo de “bolsa brasileira”. Ele representa uma carteira teórica de ações de maior negociabilidade, é um índice de retorno total (considera proventos reinvestidos) e serve muito bem como benchmark geral.
O IDIV é o Índice de Dividendos que rege o ETF DIVO11, que tem uma ideia simples: selecionar ações que se destacaram em termos de remuneração aos investidores (dividendos e/ou JCP), observados critérios de elegibilidade e liquidez.
Em 2018, o índice teve sua metodologia aprimorada para alinhar seleção e ponderação à prática de mercado: a ponderação passou a considerar o dividend yield, com limites por empresa (cap) baseados na representatividade do free float; além disso, parâmetros de inclusão/exclusão foram revistos e o cálculo do DY foi padronizado. O objetivo: representar, com mais precisão, o universo de “pagadoras” que de fato remuneram o acionista, mantendo liquidez mínima e governança no processo.
No ETF DIVO11 os dividendos e JCP das empresas são reincorporados ao próprio ETF, aumentando os seus investimentos ao longo do tempo e reforçando a importância de permanecer investido: os gráficos de 12, 24 e 36 meses mostram como o DIVO11 se manteve resiliente frente ao Ibovespa e, em várias janelas, superou o CDI — um benchmark de respeito.
Retorno acumulado

A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados futuros
Os investimentos em fundos não são garantidos pelo administrador, pelo gestor, por qualquer mecanismo de seguro ou pelo Fundo Garantidor de Crédito – FGC
Para mais informações, acesse o site: www.itnow.com.br/divo11
O DIVO11 no seu histórico, obteve um retorno médio de cerca de 8% ao ano apenas com dividendos, além do potencial de valorização de preço das empresas — a parte “beta/alpha” de renda variável. É o efeito composto operando, mês após mês.
Tradução prática: em vez de receber dividendos na conta e decidir “o que fazer depois”, o DIVO11 os transforma automaticamente em mais cotas da mesma estratégia — que, por sua vez, geram novos dividendos, num ciclo virtuoso de capitalização.
O impacto do reinvestimento é cumulativo. Se, por exemplo, você tivesse R$ 10.000 e recebesse 8% em proventos reinvestidos todo ano (antes de variações de preço), em 10 anos o montante dobraria para R$ 21.589; em 20 anos, quase quadruplicaria para R$ 46.610; em 30 anos, passaria de cinco vezes (R$ 100.627).
Dois efeitos colaterais positivos do reinvestimento automático:
- Disciplina: reduz o viés comportamental de “esperar o momento perfeito” para reaplicar dividendos;
- Eficiência: minimiza custos de execução e desinvestimentos acidentais (ficar parado em caixa);
O investidor comum não perde porque escolhe ações ruins — perde porque escolhe janelas ruins. E a maneira mais direta de reduzir a importância da janela é aumentar a importância do relógio: estar exposto ao tema certo por tempo suficiente, com proventos reinvestidos. É isso que a estratégia de dividendos via DIVO11 oferece: um motor de renda que se recicla em capital, mês após mês, ano após ano — com custo baixo, liquidez e agilidade operacional.
Acesse o site ITNOW para saber mais sobre os ETFs da Itaú Asset: www.itnow.com.br
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